Modelos de Navios Ingleses

Quais são os navios de guerra ingleses mais famosos?

Dentro da vasta, prolífica e bem-sucedida história naval do Império Britânico, destacamos alguns navios de guerra ingleses:

• HMS Victory: Um navio de 104 canhões. Talvez o navio mais famoso da Marinha Britânica. Foi o navio-almirante do almirante Nelson durante a Batalha de Trafalgar, onde acabou perdendo a vida, mas a Royal Navy obteve uma vitória decisiva sobre as frotas francesa e espanhola.
• HMS Endeavour: De grande tonelagem, foi construído no século XVIII e registrado como navio da Royal Navy com a missão de realizar viagens de exploração. Este grande navio, parte da frota britânica, deu a volta ao mundo ao longo de três anos sob o comando do mítico capitão James Cook com o objetivo de calcular a distância entre a Terra e o Sol a partir do 'trânsito de Vénus', um fenômeno astronômico no qual este planeta passa diretamente entre a Terra e o Sol, sendo visível como um pequeno ponto escuro. Isso acontece quando os astros estão alinhados no mesmo plano orbital. Além disso, o Endeavour foi fundamental na exploração de extensas áreas do Pacífico, incluindo as costas da Nova Zelândia e da costa leste da Austrália.
• HMS Endurance: Evoca uma grande história de superação. Este navio, que fez parte da Expedição Imperial Transantártica, ficou preso no gelo do mar de Weddell em 19 de agosto de 1915. Durante 522 dias, suportaram ventos de até 300 km/h e temperaturas de 40 graus negativos. Apesar das terríveis adversidades, conseguiram sobreviver sob o comando de Sir Ernest Shackleton.
• HMS Terror & HMS Erebus: Foram navios da Expedição Perdida que, em 1845, empreenderam uma viagem para o desconhecido em busca da passagem Noroeste, uma rota de navegação marítima localizada no Ártico, que conecta o oceano Atlântico ao Pacífico através das águas do norte do Canadá. Esta passagem era vista como um atalho para o comércio marítimo entre a Europa e a Ásia. O navio foi equipado com motores auxiliares, placas de ferro para protegê-lo do gelo e tinha provisões para três anos de navegação. No entanto, ficou preso nas águas labirínticas da Gronelândia e não se soube mais dele até que, em 2016, graças a um caçador inuíte, foram recuperados alguns dos seus restos.
• HMS Bounty: Foi um navio da frota britânica encarregado de transportar o fruto do pão da Taiti para o Caribe. O fruto do pão deveria alimentar, de forma barata, os escravos que trabalhavam nas plantações de cana-de-açúcar.
• HMS Beagle: Não se enquadra na categoria de navios de guerra ingleses, mas teve indiretamente um grande peso na história. A teoria da evolução de Charles Darwin foi desenvolvida em grande parte graças à viagem que fez a bordo do HMS Beagle. Darwin embarcou nesta viagem de exploração ao redor do mundo em 1831 e regressou à Inglaterra em 1836. Durante a sua viagem, Darwin recolheu uma quantidade considerável de observações e espécimes da flora e fauna de diversas regiões, incluindo a América do Sul, as ilhas Galápagos, a Austrália e África.

Estes são apenas alguns exemplos de navios que deixaram uma marca na história naval britânica.

Modelos de navios ingleses para montar

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Características da frota inglesa

Ao longo da história, a frota britânica evoluiu refletindo os avanços tecnológicos, estratégias navais e necessidades específicas de cada época. Seguem-se algumas características por períodos:

• Galeões: os mais comuns durante os séculos XVI e XVII, na Era de Ouro da Navegação.
• Consolidação da Royal Navy no século XVIII: como uma das frotas mais poderosas, composta por navios de linha e cruzadores pesados com múltiplos canhões.
• Supremacia marítima no século XIX: expandindo seu domínio e protegendo rotas comerciais. Auge dos Clippers, que são veleiros mercantes que encurtavam os tempos de viagem graças ao seu design aerodinâmico e velocidade excepcional.
• Modernização no século XX: com porta-aviões, submarinos nucleares, destróieres e fragatas. Adaptação constante às novas ameaças e estratégias.

No contexto dos navios da Armada Invencível, destacaram-se os leves como os brulotes, cuja manobrabilidade em comparação com os galeões espanhóis fez a diferença para evitar os ataques diretos e gerar um desgaste gradual. Estas táticas, juntamente com outras como os ataques à distância com canhões ou o refúgio em águas perigosas que conheciam melhor, como as do Canal da Mancha, mostraram-se bem-sucedidas. A derrota da Armada Invencível espanhola marcou um marco na história naval do século XVI, consolidando a posição da frota britânica como uma potência marítima dominante na Europa.